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Não é só percepção dos paulistanos, como de fato, o número de denúncias de violência doméstica aumentaram desde o início da pandemia, em março de 2020.

No entanto, edição mais recente da pesquisa Rede Nossa, Viver em São Paulo: Mulher apontou que as paulistanas viram e sentiram o aumento no número de casos de violência doméstica e a percepção do crescimento de casos foram maiores na região norte da capital.

A Região abrange a Brasilândia, território em que o projeto Vozes Femininas focou seu curso de formação e as novas rodas virtuais de mulheres com deficiência e cuidadoras.

Leia a pesquisa completa. Viver em São Paulo: Mulher.

Em 2021, 88% das mulheres entrevistadas acreditam perceber o aumento da violência. Esse número corresponde a mulheres que tem o ensino fundamental completo. Foram 82% a responderem positivamente para a pergunta em 2020.

Além de outros dados apontados na pesquisa deste ano, é importante evidenciar que 6 em cada 10 mulheres responderam ter passado por algum tipo de assédio ou violência, um triste indicador que mostra em como a condição feminina é cercada de ameaças a própria existência.

Ainda, mulheres com deficiências estão mais vulneráveis a sofrerem violência, 40% a 68% das mulheres com deficiência irão sofrer violência sexual antes dos 18 anos de idade, é o que aponta dados de 2018 da UNFPA Brasil. 

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