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A ONG global de inclusão da pessoa com deficiência, Rehabilitation International (RI) vem apoiando o projeto Vozes femininas pelo segundo ano consecutivo.

A organização tem uma longa história de defesa dos direitos e inclusão de pessoas com deficiência em todo o mundo. Com membros em mais de 100 países e tendo estatuto consultivo junto do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas, o RI tem permitido realizar esforços de advocacia numa base nacional, regional e internacional.

Junto ao apoio da RI, a Associação BRASA idealizou e vem desempenhando um programa de empoderamento feminino entre mulheres com deficiência da Vila Brasilândia.

Em seu relatório anual de atividades realizadas em 2020, o projeto Vozes Femininas ganha reconhecimento pelos resultados, mas também pelo esforço para se adaptar às restrições da pandemia da covid-19.

Clique para acessar o relatório completo de projeto apoiados pela RI em 2020. 

 

A partir da implementação dos encontros virtuais, a BRASA e a Rehabilitation international vislumbram ampliar a rede de mulheres com deficiência para âmbito nacional, em regiões onde a associação já atua.

 

Vozes Femininas no relatório anual da RI

Texto extraído e traduzido do relatório 

Com a pandemia do coronavírus, o projeto teve de adaptar a criação e consolidação da rede de mulheres com deficiência e cuidadoras de familiares com deficiência na Brasilândia, um bairro de grande vulnerabilidade social em São Paulo, e decidiu concentrar as ações do segundo ano do projeto.

Este desafio foi facilmente superado com o envolvimento dos 8 Agentes de Inclusão e Mobilização Social (AIMS), escolhidos de entre as mulheres com deficiência e cuidadoras encontradas no território.

As AIMS trazem sempre notícias, experiências de vida e debates importantes para o contexto em que se inserem, para além de divulgarem o projeto a outras mulheres e cuidadoras de familiares com deficiência na região e bairros vizinhos, com uma previsão de envolvimento de 150 mulheres com deficiência e/ou cuidadoras em novos grupos liderados pelos AIMS formados.

À medida que as reuniões progrediram, o formato virtual tornou-se comum entre os participantes apesar dos constantes relatos de falta de reuniões presenciais.

Com o sucesso do formato online, surgiram novas parcerias e contatos com o Centro de Reabilitação Municipal especializado local (CER), o Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA) da Brasilândia, e outros serviços de saúde e sociais na região, o que abriu a possibilidade de expandir o programa para outros territórios, tanto na cidade de São Paulo como nos estados do Brasil onde, a BRASA tem parcerias.

Algumas ações já estão previstas para os primeiros meses de 2021 para divulgar o formato do projeto e as atividades em curso com parceiros nos estados do Tocantins, Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Pará.

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