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A menstruação é um sangramento geralmente que ocorre em período mensal para quem tem útero e na maioria das vezes indica saúde, é um processo natural do corpo.

No Brasil, uma em cada 4 mulheres não tem condição financeira para ter acesso a absorventes durante o período menstrual – e isso afeta na educação das nossas meninas: a falta de absorvente, representa em 28% das razões para evasão escolar e pior ainda, o uso improvisado de pano, miolo de pão, algodão e outros artefatos são riscos para a saúde das mulheres.

Pobreza e precariedade menstrual é um termo que vem sendo discutido nas últimas semanas com o veto do Presidente a distribuição de absorventes para higienização de mulheres e homens trans durante o período menstrual.

Bolsonaro vetou cinco trechos do Projeto de Lei 4968/2019 da deputada federal Marília Arraes (PT-PE), que estima a distribuição gratuita de absorventes higiênicos, além da oferta de cuidados básicos de saúde menstrual em escolas públicas de ensino médio e de anos finais do ensino fundamental.

Mais um veto que mostra como o presidente Bolsonaro é inimigo das mulheres. E a evasão escolar, dada por um fenômeno natural da condição feminina e o pior de tudo, quando não sanada por ações afirmativas, é mais um marcador social que aumenta a desigualdade entre homens e mulheres.

A higiene e saúde menstrual é um direito humano garantido pela ONU desde 2014, mas como viemos dialogando neste texto, o direito de menstruar é mais um dos que as mulheres pobres não têm acesso. Parece besteira para homens entenderem, porém, a falta de absorventes, se configura como mais uma violência da sociedade estruturalmente machista.

Quando a escolha da mulher está entre sua saúde e liberdade ou comer alimentos básicos.

Apesar do cenário político-econômico atual não dar brecha ao otimismo, sobra união e atos de resistência da sociedade civil organizada, essa que não descansou um segundo perante aos retrocessos do governo Bolsonaro.

Vozes Femininas com parcerias para combater a fome

Uma das organizações colaboradoras é o Conecta – cocriando pontes, um coletivo de autoconhecimento em encontros terapêuticos online para lideranças comunitárias e de movimentos sociais como o Vozes Femininas, além disso, realiza campanhas de doação comunitária para enfrentamento da fome e da insegurança alimentar.

Com recursos dessa campanha, o Vozes Femininas recebeu apoio para continuar a distribuição de cestas básicas as famílias de pessoas com deficiência na Brasilândia e na Freguesia do Ó, bairros da periferia norte de São Paulo. Um trabalho em parceria com a Rede solidária Brasilândia que atende a mais de 300 famílias no território.

Acesse a campanha do Conecta – cocriando pontes.

Fontes utilizadas no texto: AzMina Portal e Estado de Minas.

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