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A atividade foi alusiva ao Dia dos Direitos humanos e dia Mundial da luta da pessoa com deficiência

É justamente para trazer o tema da luta pela inclusão da pessoa com deficiência ao centro do debate, que o dia 3 de dezembro se mostra uma data tão relevante para aqueles que continuam ativos nessa caminhada. Mais uma data importante que recorda a professora Paula na Live entre trabalhadoras com deficiência e educadoras do Senac Aclimação, é o dia 10 de dezembro. Dia mundial dos Direitos Humanos, suas diretrizes ainda representam algo a ser conquistado na vida de muitas mulheres com deficiência.

Assista aqui, a conversa “A Voz da mulher com deficiência” 

“Nessa roda de conversa vamos conhecer impressões e experiências de jovens mulheres com deficiência, suas reflexões sobre as barreiras, oportunidades, conquistas vividas na área educacional, profissional e a importância em se combater o capacitismo, respeitando a riqueza que é a diversidade humana.” – descrição do encontro na Página do Facebook do Senac Aclimação.

O evento que aconteceu virtualmente pelo Facebook, usou para ilustrar exemplos dessa luta, depoimentos das mulheres presentes no encontro ao vivo e também trechos do documentário “Gente de Inclusão – Vozes Femininas da Brasilândia amplificadas”.

São os temas essenciais que perpassam a luta pela inclusão e consequentemente pelo fim da discriminação que enfrentam as mulheres com deficiência, especialmente àquelas que vivem na periferia. Como: Acessibilidade atitudinal, capacitismo e o trabalho invisível do cuidador, trabalho quase que no Brasil é estatisticamente exclusivo da mulher.

Outros assuntos destacados dos quais o Vozes Femininas fala no Documentário são as estratégias de atenuação dessa exclusão social, como as redes de apoio que auxiliam a mulher com deficiência e cuidadora a se sustentarem na sobrecarga que a divisão social do trabalho traz,  “A mulher muitas vezes não pode sair de casa porque tem que cuidar do familiar com deficiência, mas ela já está trabalhando”. Frase célebre da Terapeuta ocupacional e colaboradora do projeto, Juliana Russo para o vídeo “Gente de Inclusão”.

As mulheres da rede de apoio, muitas vezes, não só ajudam em tarefas práticas do cotidiano, como educar e cuidar dos filhos de uma companheira enquanto essa tem que sair para trabalhar, mas também no empoderamento. São amigas, colegas e pares que estão constantemente lembrando que aquela mulher é capaz de perseguir suas ambições, algo dito contrariamente pela sociedade capacitista e patriarcal em que vivemos.

 

 

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