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O autor Fran Alayna levantou uma reflexão interessante para o Blog Outras Palavras depois do caso detestável de estupro a mulher que paria desacordada, adquirir notoriedade.

O que é debatido entre os temas abordados pelas mulheres deste coletivo Vozes Femininas, vai além da violência e insegurança vil que mulheres sofrem em absolutamente TODOS os espaços. Mas também para a formação ética desses profissionais da saúde, especialmente quando somos pessoas com deficiência, corpos fora do padrão estético e ainda vistos como corpos doentes.

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O texto aborda a visão de um professor do magistrado de medicina problematizando o decorrer de um curso cheio de expectativas, glamourização e de finais trágicos, não para o paciente, mas para o médico. Muitos acometidos por sofrimentos psíquicos justamente por se ver como merecida categoria superior e capaz de objetificar aquele ser que ele está cuidando como a sua condição.

De fato, cuidar nem seria o verbo apropriado para o tratamento ou até atendimento que um médico destina àquele que passa a ser o submisso à prática.

Vozes femininas reafirma seu compromisso com a saúde da mulher

Como conquistar justiça para as pessoas com deficiência e de periferia?

É bastante frequente se deparar com casos em que os médicos compartilham em suas redes sociais, imagens de cirurgia ou do paciente internado e relatos de outras atitudes anti-éticas como o estupro, que não podem ser lidados, apenas individualmente.

Enquanto mulheres com deficiência e familiares que cuidam de alguém com deficiência, enfrentam a vulnerabilidade dessa objetificação de corpos ditos imperfeitos nem choca a sociedade, mesmo que saibamos ser extremamente corriqueiro.

Claro que nem todo médico é um estuprador, mas precisamos questionar porque tais casos acontecem? Será que descentralizando o cuidado e mudando a maneira colonizadora para qual ainda olhamos a figura do médico diminuiria a qualidade técnica do atendimento?

Trechos extraídos de: O que um caso de estupro diz da formação médica?

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