A semana do Dia Internacional de Ação em defesa pela saúde da Mulher tem uma visibilidade ainda mais importante em uma realidade como a que nos encontramos. Na qual, os Movimentos feministas de São Paulo não descansam para manter os serviços públicos destinados a mulheres funcionando.
Além de o Brasil ser o país em que a morte por aborto é a quarta maior, entre as causas de morte materna. É o lugar em que a cada dois dias uma mulher morre por um aborto inseguro.
Para agravar a situação, a pandemia tem reduzido o acesso das mulheres e meninas da saúde a demandas relacionadas a questões reprodutivas, seja aos contraceptivos, seja aos abortos legais, em situação de violência contra ela. Os serviços de saúde também tem relatado menores índices de atendimento à violência sexual.
As causas dessas quedas, por enquanto são só dedutivas, porém somos cientes de que estamos enfrentando um governo extremamente conservador. Que ao negar nossa visibilidade, não se importa com a violência que sofremos. E com os nossos direitos reprodutivos na mira, fazem a pandemia de desculpa para acabar com as políticas públicas voltadas a mulher e a mulher com deficiência,
A Luta de grupos feministas como o Vozes Femininas é pela igualdade! Precisamos estar vivas e exercendo plena saúde da qual nos é direito, para adquirir nossa emancipação.