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O grupo do projeto vozes Femininas é composto por mulheres com deficiência e de mães, cuidadoras de pessoas com deficiência.

Também fazem parte do nosso grupo, mulheres com deficiência que cuidam dos seus pais integralmente, assim como cuidam dos seus filhos paralelamente.

Conheça mais sobre o Vozes Femininas e o nosso manifesto.

Na verdade, é algo inerente da condição feminina: nós cuidamos de alguém, é nossa responsabilidade, isto sem falar do cuidado como atividade profissional.

Estamos falando de um trabalho invisível e que exige horas de dedicação, sobrecarrega e compromete a saúde física e mental das nossas mulheres.

Alimentar, vestir, nutrir, educar, desenvolver e manter longe de perigo não deveriam ser obrigações exclusivas e induviais das mulheres.

É sim, dever do Estado, previsto na constituição, formar um cidadão apto para exercer sua vida em plena liberdade.

Pesquisa internacional sobre cuidado e trabalhos domésticos identifica apoio comunitário como principal forma de resistência feminina

 “Quem cuida de quem cuida?”

Sabemos que a romantização dessa exploração doméstica é inevitável, especialmente no dia das mães.

Mas somos demitidas se engravidamos, somos questionadas se somos mães ou se temos “intensão” de ser mãe em uma entrevista de emprego. Sendo esse um quesito para a contratação ou a não contratação dessa mulher.

Condição que piora se temos deficiência e/ou se temos filhos com deficiência.

Veja aqui relatos das Agentes de Inclusão e Mobilização social sobre como é ser mãe na pandemia. 

Vamos falar um pouco mais sobre o assunto em uma live no nosso instagram, que será no dia 7 de maio, sexta-feira às 18 horas. Chamamos as mães do grupo vozes femininas para falar sobre as reivindicações entre desafios de ser mãe de pessoas com deficiência durante um período complexo de pandemia.

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