A Secretaria dos Direitos da pessoa com deficiência do Estado de São Paulo divulgou os resultados da pesquisa “Pessoas com deficiência e Emprego 2021”.
A amostra é de cerca de 8 mil pessoas de municípios todo o estado de São Paulo e levanta características importantes para entendermos como promover a inclusão de maneira efetiva e duradoura no mercado de trabalho.
Acesse os dados da Pesquisa Pessoas com Deficiência e Emprego completa.
Dividida nos eixos: “Perfil das pessoas com deficiência respondentes”, “Perfil de interesse por cursos de qualificação técnica e empreendedora”, “Principais barreiras de acesso e permanência dos trabalhadores com deficiência nas empresas” e “Recomendações gerais dos respondentes”, a pesquisa revelou que 35,05% dos entrevistados estão desempregados.
O principal objetivo respondido para aqueles que desejam trabalhar é alcançar a independência financeira (22%). No entanto, grande maioria ainda sente que precisa se qualificar (83,26%).
15% das respostas indicaram não trabalhar no mercado formal, entre esses, 49,04% respondeu nunca sequer ter tido a oportunidade.
“De maneira geral as dificuldades apontadas pelas pessoas com deficiência no acesso e permanência no emprego ratificam a urgência e a necessidade do ambiente corporativo em adotar a cultura da diversidade na sua gestão, nos desafiam no alcance e na diversificação da oferta de cursos de qualificação profissional que atendam o mercado de trabalho da era da transformação digital e exigem maior celeridade na fiscalização para que as empresas cumpram a Lei de Cotas que em julho de 2021 fará 30 anos. – Trecho extraído da Pesquisa Pessoa com deficiência e Emprego 2021
O Vozes Femininas é um projeto da BRASA que tem por objetivo, não apenas atender à mulheres com deficiência, mas envolve-las como profissionais trabalhadoras das atividades. A partir da capacitação que as possibilita de atuarem como agentes mobilizadores na causa da inclusão.
O curso de ensino à distância, para a criação de rodas de conversa virtuais foi elaborado por essas agentes de inclusão, mulheres com deficiência e cuidadoras da Brasilândia que hoje coordenam as próprias rodas de conversa e auxiliam na capacitação de novas agentes.
Assim que pronto, disponibilizaremos a todas que tiverem interesse em multiplicar o empoderamento feminino e a união de mulheres com deficiência. Para assim, combatermos juntas a desigualdade de gênero tão enraizada na nossa sociedade.
Por enquanto, confira outros projetos como o Vozes Femininas.